domingo, 3 de novembro de 2013

Na autobiografia, o que é suposto escrever sobre mim? As minha tristezas? Não, isso seria mais uma tragédia. Mas se apenas escrevesse sobre os momentos divertidos seria uma comédia, e não posso dizer que seja uma palavra que descreva muito bem aquilo que já vivi (não na sua totalidade).
Foi na noite de 14 de Janeiro de 1998 ás 23:53, no hospital Garcia de Orta que começou a minha história.
Digamos que tive uma boa infância, tive o privilégio de crescer rodeada de uma grande família onde pude aprender com a experiência dos mais velhos e com os mais novos criar memórias que vamos puder recordar.
Quando chegou a altura de começar a minha jornada escolar, tive a minha madrinha como educadora. Sempre fui uma criança muito alegre e brincalhona. Foi a partir de muitas coisas que a minha madrinha fazia e faz que cresci e me guiei, sempre vi nela uma grande exemplo e uma modelo a seguir.
Depois da minha entrada no primeiro ciclo, a minha vida tornou-se uma rotina constante. Podia-se até comparar á vida de uma insignificante formiga, sempre a cumprir os seus deveres dia após dia não que isso seja uma coisa má, antes pelo contrário.
Uma grande parte da minha vida gira em torno da igreja e da ordem de St.Agostinho, todos os Domingos desde que entrei na catequese (1ºvolume) assumi um compromisso que cumpro até aos dias de hoje.
No início do ano letivo 2010/11 (quando frequentava o 7ºano de escolaridade) iniciei um capítulo da minha vida bastante importante, comecei a praticar a modalidade de voleibol no C.N.G.
Saltamos agora para 8ºano que conclui na Associação escola 31 de Janeiro, o ultimo de 9 anos, aquela a que eu chamo a minha segunda casa.
Posso dizer que na 31 de Janeiro nunca revelei o meu verdadeiro eu, por diversos motivos.
 A única altura do ano onde eu me entrego a 100% e sou totalmente transparente ao que está ao meu redor, é o acampamento Tagaste. O sitio que me fez crescer, onde não tenho medo de mostrar quem sou, e enquanto estou lá parece que os problemas não existem.
Desde o ano passado que frequento a Escola Secundária Quinta do Marquês, esta não foi uma mudança que veio só, não só mudei de escola como mudei de clube (para o C.V.O) com a esperança de começar tudo do zero. Juntei o útil ao agradável sem dar por isso.
Apesar de ser uma adolescente de 15 anos, e ter escrito o que me pareceu algo interminável, posso concluir que ainda não sei responder á pergunta “quem sou?”, porque mesmo que escreva muito sobre mim a resposta vai estar sempre incompleta, porque todos os dias descubro algo novo que posso acrescentar.

Quando poderei realmente dizer quem sou? Quando é que as pessoas vão puder finalmente saber quem é a Sandra Bentes?

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