quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Praxe académica ,sim ou não?


Desde a sua criação , o ritual das praxes, sempre foi motivo de polémica.
As respostas a perguntas como - ”as praxes devem ou não continuar ?”  -  nunca foram de decisão unânime. Uns gostam outros simplesmente levam a mal.
A praxe tem como objetivo a inserção dos caloiros na vida académica.
Enquanto que há praxes engraçadas ,com o puro objetivo da brincadeira, existe o outro lado da moeda ,com praxes consideradas por grande parte da comunidade estudante e não só, como praxes abusivas.
O mais recente e polémico caso de praxe “abusiva” , aconteceu na praia do Meco, onde morreram seis jovens ,levados pela força do mar. O único sobrevivente foi o veterano, o que levantou ainda mais polémica, -“será que ele os ameaçou?, abusou do título de veterano? Será que tinha noção do perigo iminente?”
As famílias dos jovens levados pelo mar criticaram a forma como a praxe foi feita, o local onde foi realizada tendo posteriormente culpado o veterano do sucedido.
Durante meses, a polícia reuniu provas, fez interrogatórios afim de verificarem se o veterano foi ou não culpado pelas mortes.
O jovem veterano foi ilibado ao final de três meses.
Fico satisfeito por ele não ter sido  considerado culpado pois na minha opinião não  teve culpa no sucedido ,porque ele próprio poderia ter sido levado pela onda como os restantes.
Sendo a praxe académica algo voluntário, onde os participantes podem ter o conhecimento das atividades feitas (ou se não o têm deviam fazer por ter) e onde podem recusar a mesma caso não estejam de acordo logo ser ou não praxado e uma opção do caloiro ,por isso mesmo não são as famílias que as vão proibir..

Este é o meu argumento ,neste assunto que tantas dores de cabeça deu ,a praxe e voluntária , e só devia entrar nesta “brincadeira” quem quer.

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