Praxe académica ,sim ou não?
Desde a sua criação , o
ritual das praxes, sempre foi motivo de polémica.
As respostas a
perguntas como - ”as praxes devem ou não continuar ?” - nunca foram de decisão unânime. Uns gostam
outros simplesmente levam a mal.
A praxe tem como
objetivo a inserção dos caloiros na vida académica.
Enquanto que há praxes
engraçadas ,com o puro objetivo da brincadeira, existe o outro lado da moeda ,com
praxes consideradas por grande parte da comunidade estudante e não só, como
praxes abusivas.
O mais recente e polémico
caso de praxe “abusiva” , aconteceu na praia do Meco, onde morreram seis jovens
,levados pela força do mar. O único sobrevivente foi o veterano, o que levantou
ainda mais polémica, -“será que ele os ameaçou?, abusou do título de veterano? Será
que tinha noção do perigo iminente?”
As famílias dos jovens
levados pelo mar criticaram a forma como a praxe foi feita, o local onde foi
realizada tendo posteriormente culpado o veterano do sucedido.
Durante meses, a polícia
reuniu provas, fez interrogatórios afim de verificarem se o veterano foi ou não
culpado pelas mortes.
O jovem veterano foi
ilibado ao final de três meses.
Fico satisfeito por
ele não ter sido considerado culpado
pois na minha opinião não teve culpa no
sucedido ,porque ele próprio poderia ter sido levado pela onda como os
restantes.
Sendo a praxe
académica algo voluntário, onde os participantes podem ter o conhecimento das
atividades feitas (ou se não o têm deviam fazer por ter) e onde podem recusar a
mesma caso não estejam de acordo logo ser ou não praxado e uma opção do caloiro
,por isso mesmo não são as famílias que as vão proibir..
Este é o meu argumento
,neste assunto que tantas dores de cabeça deu ,a praxe e voluntária , e só
devia entrar nesta “brincadeira” quem quer.
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