domingo, 15 de dezembro de 2013

Hamlet - William Shakespeare

A obra é retratada na Dinamarca, escrita entre 1599 e 1601, e reconta a história do Príncipe Hamlet, que tenta vingar a morte do seu pai, envenenado pelo seu tio e atual rei, Cláudio.
Os guardas do castelo começam por ver um espectro igual ao rei falecido, e comunicam a Hamlet, que fala com ele e passa a saber qual a origem da morte do seu pai. Hamlet decide saber se o seu tio realmente matou o irmão, e começa a ter comportamentos estranhos.
Polonio, conselheiro-chefe do rei, com dois filhos, Laertes e Ofélia, diz à rapariga para se afastar de Hamlet, dado que este a cortejava, e devido aos comportamentos do mesmo, pensa que este está louco devido à rejeição de Ofélia, contando ao rei e à rainha aquilo que achava.
Com esta situação, o rei, chama dois amigos do príncipe para descobrirem o que se passa com ele, mas estes não descobrem absolutamente nada, e trazem comediantes para o irem entretendo.
Hamlet aproveita a oportunidade e utiliza os comediantes para representar uma peça de teatro sobre um assassinato, para observar a reacção do rei, e verifica que este fica irritado e revoltado, confirmando as afirmações do espectro de que tinha sido ele a matar o rei falecido.
Com este acontecimento, a rainha, descontente, chama Hamlet, e Polónio aproveita para se esconder e ouvir a conversa entre os dois, em que a rainha se chateia com Hamlet devido à peça representada. Entretanto parece o espectro a Hamlet, e a rainha, ao vê-lo a falar sozinho, pensa que este esta louco. O comportamento de Hamlet altera-se, e ao pensar que este a vai matar, a rainha grita levando a que Polónio, que estava escondido, fale e Hamlet lhe trepasse a espada através de uma cortina ao pensar que seria o rei.
Ao saber deste incidente, o rei manda Hamlet para Inglaterra, mas este consegue sair do navio, e volta à Dinamarca secretamente.
Laertes culpa o rei pela morte pai, mas este mais tarde lhe diz que foi Hamlet o culpado e ambos decidem envenenar uma espada, para que num confronto, Laertes atinja Hamlet e o mate.
Ofélia fica louca, e com isto afoga-se. Durante o seu funeral, enquanto Laertes chora dentro da cova, Hamlet aparece, e salta também começando uma luta com Laertes, em que afirma que a amava.
Depois de separados e já fora do cemitério, Hamlet conta a Horácio (amigo do príncipe) o seu plano para se vingar do rei, mas este e Laertes organizam uma luta para que possam espetar a espada envenenada.
O confronto entre Hamlet e Laertes ocorre, e o príncipe começa por ganhar. Em sua honra, a rainha sua mãe, bebe, mas bebe veneno (destinado a Hamlet como plano B, caso a espada falhasse) e cai no chão morta. Com este incidente, Laertes toca com a espada em Hamlet, mas no corpo-a-corpo, trocam se as espadas e desta vez é Hamlet quem toca com a espada em Laertes, ficando ambos envenenados.
Descobre-se que o autor de tudo isto é o rei, e este é obrigado a beber também veneno e morre. Também à beira da morte, Laertes e Hamlet, perdoam-se um ao outro e ambos caem mortos no chão.
Para finalizar, aparece Fortinbras, o príncipe da Noruega com quem estava em disputa, Horácio conta-lhe o sucedido, e este ergue todos os cadáveres.

Este auto foi representado para o Rei Dom João III em Lisboa na manhã de natal de 1527. 
O ponto principal desta peça é o comércio, e todas as cenas se referem a trocas comerciais ( mas todas muito distintas ).
O primeiro monólogo pertence a mercúrio, que é o narrador/ voz da razão. Nesta cena retratam-se os preparativos para uma feira ( Feira das Graças, em honra da virgem ), não de bens materiais mas sim uma feira com o propósito de criticar o pensamento e os costumes da época.
Nesta feira existiam duas bancas, a banca das virtudes, em que os "mercadores" eram representados pelo Tempo e por Serafim ( uma personagem que simboliza o anjo), contra a banca das malicias, que era do Diabo.
O maior alvo da critica feita por Gil Vicente, foi o clero, onde dizia que o clero atual tinha mais interesse nos bens materiais e no poder, do que em cumprir os principio da fé, que tinham que recuar até ao seus antepassados, pois o antigo clero é que era devoto. 
Gil Vicente quis mostrar que o clero era cliente habitual do Diabo, e que tinha dividas para com ele, ou seja foi uma maneira de transmitir a realidade através de um eufemismo. 
O fim da critica, é marcado pela entrega de uma caixa a Roma ( forma como é denominado o clero ) onde se encontrava no seu interior um espelho com a imagem de Maria que ela sim era o exemplo que o clero devia seguir.
Segue-se uma cena de comédia, protagonizada por elementos do povo que tem como intuito animar a corte, e aliviar a critica à sociedade.
Este Auto, tem como objetivo representar o mundo como uma feira, onde há uma disputa constante entre o bem e o mal.

Medeia

Eurípedes escreveu esta tragédia em 431 a.C.
Esta tragédia é sobre uma mulher chamada Medeia, que ao salvar a vida do seu grande amor Jasão acaba por matar o seu próprio irmão. Jasão e Medeia refugiam-se em Corinto, onde se casam e têm dois filhos.
Mais tarde Jasão deixa a mulher e os filhos para casar com a filha do rei de Creonte. Quando Medeia descobre sente-se humilhada e traída, e culpa a princesa e o rei pelo seu sofrimento.
Medeia tinha uma personalidade forte e vingativa. O rei, sabendo isso, decide expulsá-la e aos filhos. Medeia implora para ter mais um dia para procurar um sítio para viver com os filhos.
Medeia chama Jasão para uma conversa, e convence-o que está arrependida e pede que seus filhos fiquem com o pai. Jasão aceita mas diz que tem que pedir autorização ao rei. Medeia diz-lhe para conversar com a princesa e manda pelos filhos presentes para a princesa. No entanto, esses presentes têm veneno e matam a princesa e o rei. O rei ao tentar salvar a sua filha fica com o veneno no corpo e morre.
Quando Jasão descobre o que aconteceu, vai ter com os filhos pois teme pela sua segurança, porém chega tarde demais. Medeia já os tinha morto.

Medeia foge pelo ar, num carro que o sol, pai do pai dela lhe oferecera.