quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Tortura

A tortura é um meio para atingir um fim. Podendo ser questionável na maioria das situações da humanidade, penso que é aceitável em algumas causas.
Não concordo com a tortura feita ao longo dos tempos, que condenava a liberdade de pensamento do homem, que não deixava evoluir o mundo. Posso afirmar que as torturas impostas pela Inquisição foram uma afronta ao pensamento livre e ao desenvolvimento da humanidade. Mais recentemente a PIDE teve uma acção semelhante à da Inquisição, que atrasou Portugal cultural e economicamente em relação à Europa.
Contudo , acho que a tortura é aceitável em casos extremos que ponham em causa vidas humanas, a paz, a tranquilidade e o equilíbrio no mundo em que vivemos.
Apesar de estarmos no seculo XXI, em que existe a declaração universal dos direitos humanos, estes não são respeitados em muitas situações e locais. Ultimamente vivem-se nalguns pontos do mundo situações tão extremas que a tortura tem sido utilizada para prevenir ataques terroristas em todo o mundo, salvando muitas vidas. Concordo com este meio de prevenção, apesar de saber que a tortura em si é um atentado contra os direitos humanos. Tenho consciência de que haverá pessoas torturadas injustamente e isso não me agrada, mas o mundo não é perfeito e esta ás vezes é a única solução para evitar grandes males.

Por tudo isto concordo que a tortura possa ser utilizada em algumas situações . 

Francisco Freire 

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Texto de Argumentação

É importante tomar medidas e criar políticas para diminuir as emissões de gases na atmosfera?
Eu concordo com o tema de fazer medidas e políticas para a diminuição dos gases para a atmosfera.
Com a acumulação de gases na atmosfera, as temperaturas têm aumentado. Assim provocando o aumento das secas que como consequência levou a desertificação em algumas partes do globo. A acumulação de gases na atmosfera também levou a alterações de alguns ecossistemas, o que provocou o desaparecimento de espécies e vegetação. Outra consequência da acumulação de gases na atmosfera foi o degelo da Antártida que leva à destruição do habitat dos animas desse continente e à subida do nível do mar, que poderá prejudicar as zonas costeiras do globo.
Estas alterações constituem uma grave ameaça para a vida humana, pois com a destruição do ecossistema está a pôr em ameaça todos os seres humanos, com a desertificação algumas partes do globo não têm capacidades para a criação de alimentos assim provocando uma falta de alimentos, com consequências para o desenvolvimento económico. Com a destruição do habitat o mundo natural estará em perigo de destruição. É importante o desenvolvimento económico e bem-estar do mundo natural pois grande parte da nossa prosperidade depende disso.
As alterações climáticas sempre aconteceram, no entanto, com a intervenção do homem estamos num período de rápido aquecimento climático, provocado por vários fatores como por exemplo a queima de combustíveis fosseis (carvão, petróleo…) e o abate de florestas húmidas (Amazónia).

Por tudo isto eu concordo que seja crucial a criação e a implementação de medidas e políticas que combatam a acumulação de gases na atmosfera terrestre, pois sem estas as consequências para os seres vivos que habitam na Terra podem ser muito graves.

domingo, 5 de outubro de 2014

A favor da eutanásia

A Eutanásia é a possibilidade de um ser humano poder decidir se quer morrer, com assistência médica, devido a uma doença incurável e por se encontrar num estado de grande sofrimento, em que a morte será um acto de misericórdia e liberdade.

Nos dias de hoje, face ao extraordinário avanço da medicina e das tecnologias de prolongamento artificial da vida humana, morre-se cada vez mais tarde.

De certo que não é natural um doente tirar ou pedir que lhe tirem a própria vida, mas será mais natural viver ligado a uma máquina, ou em sofrimento apenas porque a sua vida foi prolongada pela enorme capacidade da ciência médica?

 Será que se deve assistir um doente que, em função do seu sofrimento, não deseja continuar a viver?

Os factores que fazem com que a Eutanásia seja ilegal em Portugal são vários, um deles é de aspecto religioso, porque “Só Deus tem o direito de tirar a vida”, outro é o Código Deontológico dos Médicos, que defende sempre a vida e por último temos a Constituição da Republica, que diz que é ilegal.

No código deontológico do médico, os médicos devem sempre respeitar a vida humana até ao fim, como tal se praticarem a eutanásia é considerado um crime.


 Eu concordo com a eutanásia dependendo dos casos, a eutanásia só deve ser praticada quando a pessoa em questão está em constante sofrimento e não tem cura possível, como por exemplo

 “Nancy Cruzan (20/7/1957- 26/12/1990) teve um acidente de automóvel no dia 11 de Janeiro de 1983, ficando pouco depois em coma vegetativo permanente. Durante 8 anos o seu caso passou pelos tribunais norte-americanos, onde se tentou averiguar sobre as suas eventuais convicções sobre a eutanásia, acabando os juízes por decidir pela sua morte e as máquinas que a mantinham com vida foram desligadas."

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Praxe académica ,sim ou não?


Desde a sua criação , o ritual das praxes, sempre foi motivo de polémica.
As respostas a perguntas como - ”as praxes devem ou não continuar ?”  -  nunca foram de decisão unânime. Uns gostam outros simplesmente levam a mal.
A praxe tem como objetivo a inserção dos caloiros na vida académica.
Enquanto que há praxes engraçadas ,com o puro objetivo da brincadeira, existe o outro lado da moeda ,com praxes consideradas por grande parte da comunidade estudante e não só, como praxes abusivas.
O mais recente e polémico caso de praxe “abusiva” , aconteceu na praia do Meco, onde morreram seis jovens ,levados pela força do mar. O único sobrevivente foi o veterano, o que levantou ainda mais polémica, -“será que ele os ameaçou?, abusou do título de veterano? Será que tinha noção do perigo iminente?”
As famílias dos jovens levados pelo mar criticaram a forma como a praxe foi feita, o local onde foi realizada tendo posteriormente culpado o veterano do sucedido.
Durante meses, a polícia reuniu provas, fez interrogatórios afim de verificarem se o veterano foi ou não culpado pelas mortes.
O jovem veterano foi ilibado ao final de três meses.
Fico satisfeito por ele não ter sido  considerado culpado pois na minha opinião não  teve culpa no sucedido ,porque ele próprio poderia ter sido levado pela onda como os restantes.
Sendo a praxe académica algo voluntário, onde os participantes podem ter o conhecimento das atividades feitas (ou se não o têm deviam fazer por ter) e onde podem recusar a mesma caso não estejam de acordo logo ser ou não praxado e uma opção do caloiro ,por isso mesmo não são as famílias que as vão proibir..

Este é o meu argumento ,neste assunto que tantas dores de cabeça deu ,a praxe e voluntária , e só devia entrar nesta “brincadeira” quem quer.

Texto Argumentativo

A vida quotidiana de qualquer jovem, costuma estar bastante ocupada. Quer seja pela escola, pelos estudos, pelas saídas com amigos, ou até atividades desportivas. Por esta razão, é perfeitamente normal que os jovens durmam pouco e se sintam cansados, dado que existe tanta coisa que pode ser considerada, por nós, como mais importante que o descanso.
A falta de descanso leva à desconcentração, que acontece principalmente durante as aulas, que por norma, é a parte mais aborrecida do dia, e que necessita da maior capacidade de concentração.
Em relação às aulas, podem verificar-se dois tipos de desconcentração, aquele em que se perturba, e por sua vez, aquele em que não se perturba. A não tolerância deste segundo tipo, que pode ser vista em professores e docentes, é a que eu penso que esteja errada. Qualquer professor repreende um aluno se este estiver, por exemplo, a desenhar, ou até se estiver meio adormecido, com o argumento de este não estar a prestar atenção à aula. E porque é que não o há-de fazer? Precisamente porque o aluno não está a incomodar ninguém. Ainda se pode dizer que a repreensão se dá porque o aluno não está a tomar atenção à aula, mas na verdade, de quem é a responsabilidade de ouvir/tomar atenção ou não? É apenas do aluno. Quando este já tem uma certa idade, por exemplo, que tenha aulas a nível secundário, é perfeitamente capaz de tomar as decisões que irão definir o seu futuro. Se um aluno não presta atenção durante uma certa parte da aula, mas não incomoda a mesma, as consequências serão somente suas. Porque razão irá um professor repreender um aluno neste caso, se nada lhe afeta? Alias, enquanto o aluno está "no seu mundo", não existe a probabilidade de que este possa causar confusão ou transtorno dentro da aula, logo não existe também razão para o repreender. Ainda se pode dizer que poderá ter uma avaliação inferior, mas isso é responsabilidade do aluno, e uma consequência das  suas decisões, que acabam por não afetar ninguém a não ser ele próprio.

A Indefinição de Música

Não é conhecida uma civilização que não possua manifestações musicais próprias. Porém, o que é realmente a música? A sua definição não é concreta, se é que existe uma.
 O fenómeno musical é praticado desde a pré-história,calculando-se que os sons da natureza inspiraram o homem a organizá-los numa sequência .  As civilizações da Ásia central, como a Mesopotâmia, Índia, Egito e China foram as primeiras a demonstrar a sua paixão pela música.  Para eles, a música estava ligada à magia, à saúde, à metafísica e até à política, demonstrada em rituais religiosos, festas e guerras. Com o passar do tempo, a música foi se expandindo, sendo praticamente impossível a sua definição, uma vez que surgiram diferentes estilos musicais, consoante a região e a cultura. Assim se foi formando o fenómeno musical, a arte de combinar harmoniosamente os sons.  Todavia, esta definição , retirada do dicionário, parece incompleta. Certamente, todos conseguimos identificar intuitivamente o que é a música, uma vez que está presente no dia-a-dia de cada um, contudo parece-nos que significa mais para nós do que apenas um conjunto de sons.
Durante diferentes gerações, músicos e escritores tentaram explicar/definir a música. Segundo o escritor russo do século XX Leonid Pervomaisky, "Pouco importam as notas na música, o que conta são as sensações produzidas por elas". O facto da música causar uma reação emocional no ouvinte é o que a torna tão especial, sendo este fenómeno algo que nos "toca" no interior,  capaz de conseguir alterar a nossa forma de viver, maneira de estar e estado de espírito, dando-nos muitas vezes a ilusão de que a perfeição é real, tal como defendia o escritor alemão Johann Goethe ao referir que "O ritmo tem algo mágico; chega a fazer-nos acreditar que o sublime nos pertence".
  É exatamente devido ao facto de  conseguirmos exprimir de melhor forma o que sentimos através da música do que através da própria fala que não existe uma definição que consiga abranger o que realmente ela significa, visto que "A música é a voz do infinito".


Abolição das touradas em Portugal

As touradas são um espetáculo bárbaro. Com esta frase defino o meu ponto de vista sobre o “espetáculo” das touradas.
Em primeiro lugar o espetáculo em si é degradante, porque o público aplaudir um homem a maltratar um animal, neste caso o touro, é indigno da cultura do século XXI. Num país que recentemente criminalizou os maus tratos aos animais domésticos, permite que permaneça legal e como um negócio o mal tratar outro tipo de animais,  será isto coerente? Como afirmou o ex-presidente da Câmara da Azambuja: “Em Portugal , no fim da lide, inicia-se o maior processo de selvajaria que se possa imaginar.”. Com isto, e apesar de ele ser um defensor das “touradas de morte”, ilustra o quão vergonhoso é o tratamento que os touros recebem após estarem a ser severamente feridos com intuito de entreter alguns “aficionados” (http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/o-ex-presidente-da-cm-de-azambuja-fala-428256) .

Dito isto considero que a abolição das touradas em Portugal seria a melhor solução, mesmo tendo em conta a tradição secular que é.